A Humanidade e a Inteligência Artificial

Marcos de Benedicto (Bene)
13 min readJun 16, 2022

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SOBRE A EMPATIA

O ADOLESCENTE CHINÊS com óculos de armação quadrada parecia ser o herói improvável da última resistência da humanidade. Vestido com um terno preto, camisa branca e gravata preta, Ke Jie se afundou em sua cadeira, esfregando as têmporas, intrigado com o problema à sua frente. Normalmente cheio de uma confiança que beirava a arrogância, o garoto de dezenove anos se contorcia na cadeira de couro. Mude o local e ele poderia ser outro garoto na escola sofrendo com uma prova impossível de geometria.

Mas naquela tarde de maio de 2017, ele estava envolvido na luta contra uma das máquinas mais inteligentes do mundo, o AlphaGo, uma usina de inteligência artificial apoiada pela, pode-se dizer, maior empresa de tecnolo gia do mundo: o Google. O campo de batalha era um tabuleiro de dezenove por dezenove linhas, cheio de pequenas pedras pretas e brancas as ma térias-primas do enganosamente complexo jogo Go. Durante a partida, dois jogadores alternam-se, colocando pedras no tabuleiro e tentando cercar as peças do oponente. Nenhum humano na Terra poderia fazer isso melhor do que Ke Jie, mas, momento, ele enfrentava um jogador do Go que estava em um nível que ninguém jamais havia visto.

Mas na mesma partida também vi um motivo de esperança. Duas horas e cinquenta e um minutos depois do começo do jogo, Ke Jie já não tinha saída. Ele deu tudo o que podia nesse jogo, mas sabia que não seria suficiente. Encurvado sobre o tabuleiro, crispou os lábios e suas sobrancelhas começaram a se franzir. Percebendo que não conseguia segurar suas emoções por mais tempo, tirou os óculos e usou as costas da mão para enxugar as lágrimas dos olhos. Aconteceu em um instante, mas a emoção por trás do ato foi visível para todos.

Essas lágrimas provocaram muitas manifestações de simpatia e apoio a Ke. No decorrer daquelas três partidas, o garoto passou por uma montanha-russa de emoções: confiança, ansiedade, medo, esperança e mágoa. Ele havia mostrado seu espírito competitivo, mas eu vi naqueles jogos um ato de amor genuíno: a vontade de enfrentar um adversário imbatível por puro amor ao jogo, à sua história e às pessoas que o jogam. Aqueles que assistiram à frustração de Ke responderam da mesma forma. O AlphaGo pode ter sido o vencedor, mas Ke se tornou o campeão do povo. Nessa conexão-pessoas dando e recebendo amor, tive um vislumbre de como os humanos encontrarão trabalho e significado na era da inteligência artificial. (Inteligência Artificial — Kai-Fu Lee, 2019)

A RELAÇÃO HUMANA (SOBREVIVÊNCIA)

Nossa inteligência é constituída por um conjunto de situações orientadas à sobrevivência do indivíduo e a participação em grupo social, o conhecimento casual, que parte de observação e aprendizado normalmente vai em inconscientemente na direção destes dois pilares.

As máquinas, por um outro lado, não têm o instinto natural de se moldar ao ambiente para sobreviverem. Uma máquina não é ameaçada, e portanto não evolui em auto-defesa. A máquina não tem um propósito natural, não participa da evolução das espécies nem da sociedade, não tem um traço de humanidade que possa garantir seu desenvolvimento inteligente.

Poderiam existir outros motivos para o desenvolvimento da inteligência? Existem questões além da natureza que a humanidade ainda desconhece?

TEORIA DO CONHECIMENTO — Hume e Darwin

Esta discussão pretende mostrar pontos relevantes de uma comparação entre a obra de David Hume e de Charles Darwin, no que toca às capacidades cognitivas humanas e de outros animais. Hume tem uma teoria que explica o conhecimento causal em termos de um instinto natural — o hábito. A presença de tal instinto pode ser entendida remetendo-se a uma teoria geral da natureza, onde o mundo é entendido como governado por leis e regularidades constantes, e sem a suposição da interferência de um plano ou desígnio. Isto conduz Hume à aproximação entre a capacidade cognitiva humana e a de outros animais, que também manifestam um aprendizado instintivo do tipo causal. Darwin, por sua vez, menciona uma graduação de diversas capacidades de conhecimento, diferenciando a ação instintiva da ação que resulta de deliberação e inferência; e aponta para o fato de que muitos animais apresentam um grau significativo de comportamento inteligente. Seu mecanismo de evolução por seleção natural pretende explicar essas características, tanto no homem como nos animais. Disso resulta contemporaneamente uma corrente em epistemologia que tem recebido o nome de epistemologia evolutiva, a qual, ao seguir declaradamente Darwin, carece de uma interpretação mais detalhada do pensamento de Hume, que poderia, supõe-se, oferecer elementos para o tratamento de questões epistemológicas tais como a da capacidade para o conhecimento causal.

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Uma das propostas recentemente formuladas para explicar o conhecimento, que faz uso proveitoso do sucesso dos métodos investigativos empregados nas ciências particulares, é conhecida como epistemologia evolutiva,1 ou epistemologia da seleção natural, que se desenvolve a partir de uma consideração atenta de certas realizações importantes da ciência moderna, principalmente da teoria da evolução por seleção natural desenvolvida no século xix por Charles Darwin. E uma das principais feições desta epistemologia é a de considerar a seleção natural como um modelo de explicação fundamental para a compreensão do caráter e do relativo sucesso nas diversas tentativas de produzir conhecimento.

Muitos autores nas últimas décadas têm-se dedicado a pesquisar o conhecimento nos moldes oferecidos pela epistemologia evolutiva. Podemos mencionar aqui a obra de Karl Popper (1959, 1975), Donald Campbell (1974), Michael Ruse (1986, 1995) e David Hull (1975), como referências na pesquisa sobre o tema, o qual atingiu tal diversidade que podemos falar, sem receio, de versões diferentes do que seria a epistemologia evolutiva. De modo geral, uma caracterização bastante aceita seria aquela feita por Donald Campbell:

Uma epistemologia evolutiva será, no mínimo, uma epistemologia que toma a cognição como compatível com o estatuto do homem como um produto da evolução biológica e social […]. Uma tal epistemologia tem sido negligenciada nas tradições filosóficas dominantes” (Campbell, 1974, p. 413).

Assim, as estruturas de conhecimento no ser humano, e as similares em outros seres vivos, são explicadas levando-se em conta o seu desenvolvimento por meio de processos naturais, tais como a seleção natural. É este ponto de vista que aqui está sendo enfocado, e que Hume, segundo a leitura naturalista, desenvolve na Investigação acerca do entendimento humano, assim como Darwin em A ascendência do homem. Ao analisar o quanto o ser humano deve à natureza por suas capacidades de conhecimento, procura-se por um caminho que integre as diversas linhas de investigação, em busca de uma visão mais completa do lugar e da relação do ser humano com o mundo natural.

CONHECIMENTO CASUAL

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Sabe-se que, segundo a teoria desenvolvida por Hume na Investigação acerca do entendimento humano, a inferência que constitui o conhecimento causal é resultado da ação do princípio do hábito. Diversos autores reforçam a concepção de que Hume soluciona a questão do conhecimento causal afirmando a superioridade do instinto natural como princípio produtor de conhecimento (cf. Winters, 1995). Uma vez que o sujeito tem a experiência de que dois objetos aparecem regularmente conjugados, um seguindo-se do outro, o entendimento apresenta uma tendência a supor uma conexão entre tais objetos, de modo a conceber o primeiro como causa e o segundo como efeito. Assim, diante da observação do primeiro a causa a mente sente um avivamento da idéia de seu correlato o efeito. E, por meio disso, é possível o raciocínio que nos leva a crer que o fogo causa calor, que o álcool causa embriaguez, bem como tantas outras regularidades causais que inferimos acerca do mundo (EHU, seção 5). Hume afirma que essa expectativa, esse passo da conjunção de objetos ou eventos para a conexão causal, é produzido por um princípio, ou instinto da natureza humana, caracterizado por ele como um “hábito”. Segundo suas palavras: “está mais de acordo com a costumeira sabedoria da natureza, que uma atividade mental tão necessária seja garantida por meio de algum instinto ou tendência mecânica, capaz de mostrar-se infalível em suas operações” (EHU, seção 5, parte ii, § 13). Este instinto é denominado por Hume de costume ou hábito, e a operação vital de que Hume fala é a inferência causal. Já em 1905, Norman Kemp Smith fala do papel das “crenças naturais” para a produção do conhecimento na filosofia de Hume (cf. Smith, 1995).

Para Hume, a natureza humana é dotada de disposições e instintos, todos de utilidade para a sobrevivência do ser humano. João Paulo Monteiro afirma acerca do hábito:

Com esse instinto, foi a própria natureza que nos ofereceu a possibilidade de predizer as suas próprias regularidades. Mas em que sentido devemos tomar aqui a palavra “sabedoria”? Qual será esse peculiar procedimento da natureza, através do qual se supõe que ela foi capaz de nos oferecer esse instinto, o qual nos permite inferir efeitos semelhantes de causas semelhantes e predizer acontecimentos futuros, conseguindo assim sobreviver no mundo em que habitamos? (Monteiro, 1984, p. 113).

O sentido em que se deve tomar a expressão “sabedoria da natureza” está diretamente ligado a uma noção de natureza, ou de ordem natural. É preciso saber de que tipo são as forças ou princípios que governam a natureza, para que se possa apelidá-los de “sabedoria”. Hume atribui a presença do hábito ao modo como é constituída a natureza humana, por isso o chama de instinto natural. Uma vez que a natureza humana é considerada uma pequena parte da natureza em geral, é de se supor que esteja submetida às mesmas regularidades. Encontra-se a discussão da ordenação da natureza na obra de Hume nos Diálogos sobre a religião natural. O que Monteiro mostra em sua discussão é que as noções de Hume, presentes nos Diálogos, podem de modo legítimo ser transpostas para a discussão a respeito do hábito, e assim fornecer uma explicação de sua presença e de seu sucesso como mecanismo produtor de conhecimento.

Fontes: https://www.scielo.br/j/ss/a/Wq3WMMRR7NW647qCvTNgZNv/?lang=pt — Darwin; Hume; Conhecimento; Epistemologia; Seleção natural

INTELIGÊNCIA ARTIFICAL — Um conjunto de IFs

Existe um grande potêncial da IA no mercado, além de uma tremenda marketagem, conforme aponta o estudo, intitulado de “AI Index 2022 Annual Report”, é que os investimentos nela fiquem cada vez maiores. Em 2021, o investimento privado em inteligência artificial totalizou cerca de U$ 93,5 bilhões, um valor que corresponde quase ao dobro do total de 2020.

Mas mesmo que todo esse investimento se intensifique, o relatório — que avalia a inteligente artificial a partir de inúmeras camadas, entre elas a ética e a política, com o intuito de torná-la o mais neutra possível para cumprir com seus propósitos — analisou que os modelos de linguagem evoluiram, mas ainda apresentam vieses muito claros, o que traz uma nova margem de insegurança a essa tecnologia.

E o mais curioso nisso tudo é que, ao que consta no relatório, quanto maior for a quantidade de parâmetros, maior também é a possibilidade de tornar a IA mais “tóxica”. A pesquisa mostra que um modelo de 280 bilhões de parâmetros técnicos — em teoria um dos mais capazes e inteligentes do mercado — , desenvolvido em 2021, apresentou um aumento de 29% de opiniões enviesadas quando comparada a outro modelo de 2018, com 117 milhões de parâmetros, considerado um dos melhores da época.

Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2022/03/21/inteligencia-artificial-etica/ — Inteligência Artificial: mais processamento, menos ética?

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL — Máquinas que “pensam” (será?)

Fei-Fei Li, professora da Universidade de Stanford e diretora do laboratório de visão computacional da instituição, passou os últimos 15 anos ensinando computadores a enxergar. (até 2050)

Seu objetivo é criar olhos eletrônicos para robôs e máquinas e torná-los capazes de entender o ambiente em que estão.

Metade da capacidade cerebral de um humano é usada no processamento visual, algo que fazemos sem um grande esforço aparente.

“Ninguém diz para uma criança como enxergar. Ela aprende isso por meio de experiências e exemplos do mundo real”, disse Li em sua palestra na conferência TED neste ano.

“Se você pensar, os olhos de uma criança são como um par de câmeras biológicas que tiram fotografias a cada 200 milissegundos, o tempo médio dos movimentos oculares. Então, aos 3 anos de idade, uma criança teria centenas de milhões de fotos. Isso é um grande treinamento.”

Ela decidiu ensinar computadores da mesma forma. “Em vez de só me concentrar em criar em algoritmos cada vez melhores, minha ideia é dar aos algoritmos o treinamento que crianças recebem por meio de experiências, quantitativamente e qualitativamente.”

A capacidade para se relacionar com o ambiente e seus elementos é considerada uma inteligência, a inteligência naturalista. Apesar de ser uma habilidade pouco valorizada academicamente e, sobretudo, em ambientes urbanos, essa inteligência foi a que permitiu ao ser humano sobreviver desde o início da evolução.

Um assunto polêmico, com muito interesse de empresas de tecnologia e universidades. O que é real?

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150916_inteligencia_artificial_maquinas_rb — Inteligência artificial: máquinas que pensam devem surgir ‘até 2050’

CÉREBRO ARTIFICAL, SENTIDOS SIMULADOS, EXPERIÊNCIA GRAVADA. ISSO FUNCIONA?

TEORIA DA IDENTIDADE — CORPO E MENTE (de Putnam)

A teoria da identidade mente-corpo floresceu brevemente nos anos cinquenta e princípios dos anos sessenta do séc. XX, e sofreu, ainda incipiente, um ataque de Putnam com o argumento da realização múltipla.

A Intuição de Putnam

Putnam em 1967, no artigo seminal “The Nature of Mental States” que inspirou este tipo de argumentos, diz-nos que os estados mentais não são estados cerebrais, porque uma outra teoria da mente, o funcionalismo, é mais plausível. Assim, a teoria da identidade deve ser rejeitada pois temos razões para pensar que outra teoria descreve melhor a natureza dos estados mentais. Que razões? Parece plausível pensar que os estados mentais podem ser realizados por diferentes estados físicos; os estados mentais são multiplamente realizáveis.

Para perceber por que motivo a possibilidade de realização múltipla dos estados mentais coloca dificuldades à teoria da identidade vejamos como os defensores desta teoria se comprometem ao afirmarem a identidade entre estados mentais e estados cerebrais.

A teoria da identidade é uma teoria tipo-tipo: identifica acontecimentos ou propriedades ou processos ou estados mentais do mesmo tipo com acontecimentos ou propriedades ou processos ou estados físico-químicos do mesmo tipo. (Qual destes termos é mais apropriado para descrever a ontologia da mente é algo que não irei discutir aqui. O importante é que estes termos se apliquem a tipos. A minha preferência é para o uso dos termos “propriedade” e “estado”.) Um dos exemplos favoritos dos filósofos é a identificação de dor com a activação das fibras C. Como se está a fornecer uma identidade entre dois tipos, digamos, entre a dor e a activação das fibras C, o que isto implica é que, necessariamente, qualquer criatura que tenha dores terá de ter fibras C e terá de as ter activadas; conversamente, necessariamente, qualquer criatura que tenha as suas fibras C activadas estará num estado de dor. Assim, qualquer criatura que não possua fibras C não poderá sequer ter experiências de dor.

Generalizando, a teoria da identidade mente-corpo diz-nos o seguinte:

Para qualquer estado mental M, existe um único estado físico P tal que uma criatura pode ter M se, e só se, tem P.

Há, além disso, todo o tipo de histórias, repletas de possibilidades conceptuais, que testam as nossas intuições e ilustram a intuição de Putnam. Por exemplo, um habitante da longínqua constelação de Alfa Centauro, o equivalente lá no sítio ao Pedro Álvares Cabral, descobre o nosso planeta. Contudo, o infeliz sofre um desastre na aterragem do disco voador. Nós, seres humanos, ao olharmos para o sucedido observamos o seguinte: um líquido verde florescente escorre de uma das extremidades da estranha criatura que salta do disco voador e faz toda uma dança centrada numa extremidade, que nós identificamos imediatamente como danificada. Tal importância dá a criatura a este facto que nem parece reparar na nossa presença. Pergunta: estará a criatura com dores? (E o disco voador? Também parece danificado!)

Outra destas histórias é a seguinte: um conhecido nosso descobre que tem um tumor cerebral fatal. Contudo, um neurocientista afirma que tem uma cura para o caso, que consiste em substituir os neurónios afectados pelas suas contrapartes sintéticas. O nosso amigo afirma que depois da substituição inicial não nota qualquer diferença nos seus estados mentais e atitudes. De facto, nós também não. O nosso amigo continua a ser o mesmo brincalhão de que nós tanto gostávamos. Contudo, ao fim de uns anos, lentamente e aos poucos, todos os neurónios são substituídos por esta nova tecnologia. O nosso amigo diz que nunca se sentiu tão bem e nós não vemos qualquer diferença na sua pessoa. Questão: continua ele a ter estados mentais, continua a sua dor a ser dolorosa?

REALIZAÇÃO MULTIPLA

Bom, a moral destas histórias é sempre a mesma: supostamente, em ambos os casos, os sujeitos têm estados mentais genuínos e, portanto, segue-se que os estados mentais podem ser exemplificados por seres com biologias diferentes ou mesmo em tecnologias não biológicas. E isto, uma vez mais, apoia a ideia de realização múltipla.

Mais especificamente, a ideia de realização múltipla pode ser explicitada da seguinte forma:

Uma propriedade M é multiplamente realizável se, e só se, existem propriedades distintas P1, P2,…, Pn (onde n > 1) tal que, cada um dos Pi pode realizar M numa criatura ou sistema S.

No caso das propriedades mentais, a realização é por vezes vista como realização ao nível das propriedades neurológicas e, outras vezes, como realização ao nível das propriedades físico-químicas, ou das propriedades físicas. No entanto, aqui formularemos a ideia em termos de propriedades físicas em sentido lato, entendendo todas estas propriedades, quer as neurológicas ou neurofisiologias, quer as físico-químicas com propriedades físicas bona fide.

A teoria da identidade afirma que se uma propriedade física Pi é suficiente para os humanos terem uma certa propriedade mental M, então é necessário que todas a criaturas ou sistemas que tenham M tenham Pi. Contudo, se se comprovasse que a dor é multiplamente realizável, seguir-se-ia que há pelo menos uma outra base física, Pj, distinta de Pi, que seria suficiente para essa criatura exemplificar M, contrariando a asserção da teoria da identidade que nos diz que Pi é necessária.

CONCLUSÃO

O estudo sobre Inteligência é um vasto campo, deste de comportamento e sensibilidade fisíca, deste informações trafegando por neuronios até a materialização de um pensamento. Estudar Inteligência e reproduzi-la em recursos artificiais ainda é utópico e distante de tecnologia atual. Reproduzir ações repetitivas não exige profundidade neural, apenas observação e auto-correção e deve predominar por alguns decádas ainda no formato de ANI (Artificial narrow intelligence).

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