Arquitetura Corporativa e Containers
Não existe arquitetura perfeita, e sim arquitetura com mais aderência à necessidade do negócio.
A arquitetura deve antes de mais nada tratar as capacidades disponíveis na organização, prover atualizações e novas capacidades.
A arquitetura de containers traz um ponto importante na evolução da arquitetura, este modelo habilita a capacidade de micro segmentar serviços e aplicações, tornar aplicações mais portáveis e facilita o auto-provisionamento de ambientes.
Mas estamos preparados para usar containers?
Alguns mitos sobre containers:
1. Containers são mais seguros.
Apesar de parecerem mais isolados, os containers compartilham o Kernel do hospedeiro. Diferente de VMs e Micro VMs (projeto Kata Container).
2. Containers são mais confiáveis.
Sim, dentro da cultura dos ambientes efêmeros (que a RedHat explica muito bem em Pets vs. Cattle), mas esta afirmação depende de uma série de fatores de ambiente e detecção. Em um ambiente onde não há devida automação, repositórios e observabilidade, os containers podem ser um fator negativo quanto a análise do comportamento das aplicações, rastreio de falhas e análise de segurança.
3. Containers são mais gerenciáveis que VMs.
Operar containers é mais complexo que operar VMs. Isso não é ruim, mas é uma outra forma de operação que exige times preparados para automação, observabilidade e maior profundidade nas configurações. Não basta ativar um cluster de containers e subir para monitoração, é necessário o acompanhamento de um time específico sem conflito com atividades de projeto.
Os containers trazem um novo patamar para infraestrutura, desenvolvimento e operação. É uma mudança cultural da organização, onde no modelo anterior tínhamos: “Infra, Operação, Governança e Desenvolvimento”, agora temos: “Infra, Operação, Squads (Produtos), Automação (Platafoma/SRE), Dados de TI (Comportamento de ambientes), Dados de Negócios e Governança Corporativa”.
RedHat Pets vs. Cattle: https://lnkd.in/dKiPmAdc
David Linthicum: https://lnkd.in/dN_zszqC
