Chuvas no Rio Grande do Sul
Atores — Rios voadores na Amazônia, Aquecimento Global e o Desmatamento.
“Rios voadores” são correntes de ar úmido que se originam na Amazônia e transportam grandes quantidades de vapor d’água pela atmosfera para outras regiões do Brasil, passa pelo Sudeste até o Sul país.
Rios Voadores + El Niño + ZACS + Frente Fria
“El Niño” O fenômeno El Niño pode intensificar as chuvas na região Sul ao modificar os padrões de circulação atmosférica e aumentar a evaporação no Oceano Pacífico. O aquecimento Global vem aumentando a força do El Niño, potencializando o bloco de calor do Oceano. (Mudança de faixa de operação)
“ZCAS” A Zona de Convergência do Atlântico Sul é uma corrente de formação de nuvens e chuvas que pode causar precipitações intensas e prolongadas.
“Frente Fria” A região Sul do Brasil é frequentemente atingida por frentes frias vindas da Antártica, que encontram o ar quente e úmido da Amazônia e do Atlântico, resultando em chuvas intensas.
Desastre Anunciado
O que aconteceu? O ar frio não conseguiu vencer o duelo com o ar quente. A frente fria sobre o Rio Grande do Sul não ultrapassou o bolsão de ar-quente e colidiu com o Norte gaúcho e parte de Santa Catarina. Isso inundou as cabeceiras dos rios da Serra provocando cheias em rios que nascem no Norte do estado, como o Uruguai.
Desmatamento
“O desmatamento, em grande parte relacionado ao cultivo da soja, contribuiu para a gravidade das enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, pois a vegetação nativa desempenha um papel-chave na retenção da água, coincidem especialistas, que defendem a recomposição da mata.
Esta perda fez que, com as chuvas intensas, a água corresse mais livremente porque a mata nativa (assegura sua infiltração no solo) e evita que haja um acúmulo na superfície, diz Jaqueline Sordi, bióloga e jornalista especializada em mudanças climáticas radicada na região.” https://lnkd.in/eEeakHjj.
Concentração de Mudanças Climáticas
“O Rio Grande do Sul é um estado sujeito a diversas forças meteorológicas como: frentes frias, ciclones, bloqueios, jatos de nível baixo e alto, complexos convectivos de meso-escala, vórtice ciclônicos de alto nível, baixa do Chaco, El Niño, sem ser exaustivo. Tudo podendo gerar eventos extremos de precipitação com umidade vinda da Amazônia e do Oceano Atlântico.” Confea — https://lnkd.in/essP8rKj
MetSul — https://lnkd.in/ekjV3DFC .
Rios Voadores (Imagem) — https://lnkd.in/ewYgT5Wd