Economia Verde em Tecnologia

A economia verde em tecnologia refere-se à aplicação de práticas e inovações tecnológicas que visam promover o crescimento econômico sustentável, reduzir o impacto ambiental e abordar os desafios relacionados à mudança climática.

Existem várias maneiras pelas quais a tecnologia pode impulsionar a economia verde:

1. Eficiência energética: Tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de energia em processos industriais, edifícios e transporte contribuem significativamente para a economia verde. Isso inclui sistemas de monitoramento e controle inteligentes, iluminação LED, isolamento térmico avançado, entre outros.
2. Energias renováveis: A tecnologia desempenha um papel fundamental na expansão e na eficiência das fontes de energia renovável, como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Avanços em painéis solares, turbinas eólicas mais eficientes, sistemas de armazenamento de energia e redes inteligentes estão impulsionando a transição para uma matriz energética mais limpa.
3. Transporte sustentável: Veículos elétricos, híbridos e outras tecnologias de transporte limpo estão sendo desenvolvidos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a poluição do ar. Além disso, sistemas de transporte inteligente, como caronas compartilhadas e aplicativos de transporte público, estão sendo impulsionados por avanços tecnológicos.
4. Tecnologia agrícola sustentável: A agricultura é uma área chave para a economia verde devido aos seus impactos ambientais significativos. Tecnologias como agricultura de precisão, sistemas de irrigação inteligentes, drones agrícolas e biotecnologia podem aumentar a produtividade agrícola enquanto reduzem o uso de recursos naturais e minimizam a poluição.
5. Gestão de resíduos: Tecnologias inovadoras estão sendo desenvolvidas para reciclar, reutilizar e reduzir o desperdício de materiais. Isso inclui processos avançados de reciclagem, compostagem de resíduos orgânicos, tecnologias de conversão de resíduos em energia e soluções de embalagem sustentável.
6. Tecnologia de monitoramento ambiental: Sistemas de monitoramento baseados em sensores e análise de dados estão sendo implantados para monitorar a qualidade do ar e da água, a biodiversidade, o desmatamento e outras métricas ambientais. Isso ajuda na tomada de decisões informadas e na implementação de políticas de conservação.

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Dentro das práticas de Arquitetura Corporativa podemos destacar alguns domínios de Green IT sob as seguintes perspectivas:

Economica (porquê), Tecnologica (o quê), Processual (como) e Pessoas (quem).

1. Economica (porquê)

A dimensão económica trata da justificação financeira e ambiental para a transformação das empresas verdes. A prática chave nesta dimensão gira em torno de métricas que permitem justificar o investimento em iniciativas de sustentabilidade ambiental.

A seguir estão alguns dos fatores econômicos que aparecem na prática de Green TI:

• As métricas de ROI verde justificam a decisão empresarial de investir na redução de carbono.
• Estas são medidas que refletem o valor comercial que emana dos custos, esforços e riscos na realização de um programa empresarial verde. Por exemplo, os custos de substituição de dispositivos eletrónicos são comparados com a energia e os custos poupados ao longo da vida útil desses dispositivos.
• Métricas que demonstram o valor presente líquido (VAL) da iniciativa de carbono durante um período de três a cinco anos.

Neste período, pode-se esperar que a economia do carbono esteja em pleno andamento, e os investimentos na redução de carbono feitos hoje irão afetar o valor das organizações na bolsa de valores nessa altura (por volta de 2013–15).

Incorporação de medidas intangíveis e/ou não-carbono, como imagem organizacional, marketing e RH motivado, na justificativa geral para Green IT.

Por exemplo, a imagem de uma organização percebida pelos seus clientes (ou funcionários) pode ser medida através de um inquérito e, em seguida, a mesma imagem medida novamente após a transformação verde ter ocorrido. A diferença entre as duas visões da organização por parte dos seus clientes pode ser contabilizada para os benefícios económicos resultantes de iniciativas verdes.

A comparação do desempenho em termos de carbono entre múltiplas organizações e setores industriais, especialmente quando as empresas estão geograficamente dispersas.

Esta comparação facilita a compreensão da vantagem económica das iniciativas verdes entre organizações concorrentes.

A formulação de KPIs (indicadores-chave de desempenho) que fornecem benchmarks financeiros indexados a benchmarks de carbono.

Por exemplo, um KPI pode ser “redução nas emissões de carbono do escopo 2 em 10% ao ano durante os próximos três anos” e pode ser estendido e mapeado para “redução no custo de produção em três a cinco por cento ao ano durante os próximos três anos”. .” Os KPI não só medem o progresso na eficiência carbónica, mas também fornecem uma indicação do que precisa de mudar.

O comércio de carbono baseado no registo e comunicação de emissões. Este comércio de carbono numa economia de carbono nas bolsas de valores de carbono fará uso do CEMS, permitindo-lhe amadurecer em negociações automatizadas baseadas em sistemas monitorizados e aplicados por lei.

2. Tecnologica (o quê)

A prática da Green IT na dimensão tecnológica tem dois principais aspectos:

1. TI para TI — Trata da redução de emissões de equipamentos de TI, como monitores, computadores, servidores de dados, equipamentos de rede e Data Centers. Implementação de software de gestão de emissões de carbono básico ao avançado para recolha e divulgação de dados padronizados sobre carbono. Uso preferencial de fontes renováveis de energia, como solar, eólica e nuclear. Isto basear-se-ia numa maior facilidade na selecção da fonte de energia e numa maior transparência na visualização do efeito das escolhas através da sofisticação nos sistemas de reporte de carbono.
2. TI para o negócio — Trata da capacidade tecnológica oferecida ao desenvolvimento de negócios, como Dados, recursos de captura de informações de sensores, tratamento de informações relacionadas de descarbonização da companhia, entre outras. A inteligência ambiental (IE) compreende tecnologias como ferramentas analíticas voltadas a normas e controles do mercado e regulação. Esta IE combinará os sistemas de business intelligence e os processos organizacionais existentes com o conhecimento verde tácito que as pessoas carregam.

3. Processual (como)

A dimensão do processo da prática de Green IT trata do uso de sistemas de TI na melhoria dos processos de negócios (por exemplo, cadeias de suprimentos) e do uso de padrões (por exemplo, ISO 14001). A dimensão do processo na prática da Green IT é afetada da seguinte forma:

• Processos de otimização de negócios como Lean e Six Sigma também seriam responsáveis pela redução de carbono.
• Modelagem e implementação de novos processos verdes.
• Incorporação de políticas organizacionais verdes nos sistemas que apoiam os processos de negócios.

Processos de negócios verdes colaborativos

Processos associados à reutilização e reciclagem de equipamentos que equilibram a longevidade do equipamento e o seu consumo contínuo de energia.

Processos de negócios colaborativos, baseados em serviços Web que permitem suporte e compartilhamento de redução de carbono entre múltiplas organizações.

4. Pessoas (quem)

A dimensão pessoal da prática de Green IT lida com os aspectos sociais e sociais das mudanças na organização. A seguir estão algumas das áreas associadas às pessoas que passam por mudanças em uma iniciativa de Green IT:

• A mudança nas preferências dos clientes no que diz respeito ao favorecimento de produtos e serviços verdes precisa ser considerada e incorporada no design, desenvolvimento e produção de produtos e serviços.
• Treinamento básico e conscientização sobre sustentabilidade ambiental e Green IT entre diversos grupos de pessoas, incluindo funcionários, grupos de clientes e fornecedores.
• Uso de redes de mídia social que geram opinião pública, fornecem informações relacionadas ao carbono, divulgam padrões verdes, bem como facilitam o “crowdsourcing” (por exemplo, um membro do grupo relatando um desperdício, como luzes de rua acesas durante o dia, um derramamento de óleo na vizinhança ou despejo antiético de baterias ou telefones celulares).

Adaptação do documento — Rohini College of Engineering and Technology — https://rcet.org.in/uploads/academics/rohini_65799590497.pdf